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domingo, 24 de março de 2013

Meu primeiro cinquentenário!

50 anos
a foto oficial!

Meu primeiro cinquentenário!


Hoje (ontem: 23/03) é meu aniversário. Completo 50 anos de vida, graças a Deus. Não houve uma comemoração formal, porque estamos na Quaresma, que é um período de recolhimento, não de comemorações. Se tivesse perdido um ente querido... comemoraria? Claro que não. Mas qual ente nos é mais querido que o próprio Deus que nos criou? Obviamente, o luto por Ele é muito mais significativo e grave. A Quaresma é um período propício para a verdadeira conversão, para a revisão da própria vida: o que tenho feito neste último ano para ser um bom cristão e um honesto cidadão (como dizia São João Bosco)? O que preciso melhorar em mim? O que pretendo fazer durante o próximo ano para me tornar mais semelhante àquela alma que Deus desejou para mim? Também é um tempo propício para nos perguntarmos sobre nossos projetos pessoais: em que pé que estão? O que realizei daquilo que me propus? O que quero agora? E, por ser meu aniversário de 50 anos, as perguntas a serem respondidas... aumentam!

Enfim, comemorarei alegremente meu aniversário logo depois da Páscoa. Mas, hoje, eu fui almoçar fora com meu marido e minha filha, Carla, de quem ganhei uns mimos e todo o afeto que uma filha possa ter. Ela é minha amiga e fiel escudeira, com quem sei que posso contar, mas que não esquece que continua sendo filha, me rendendo aquele respeito que muitos filhos, hoje, confusos por slogans do tipo "mais do que pai (mãe) e filho (filha), somos amigos!", já não sabem mais quem são e qual é seu lugar no mundo e na família, com todo tipo de consequência que já nos acostumamos a ver, infelizmente. De amizade, mesmo, no fundo e no final sobra quase nada; e vemos uma infinidade de pais sendo desrespeitados e "destronados" e, por vezes, colocados, desnecessariamente, em asilos, apenas para se livrarem do "problema"; quando não o mais completo abandono, os filhos-amigos não voltam sequer para saber se os pais-amigos estão vivos ou mortos... Well, minha filha é uma ótima filha, de uma dedicação sem igual; certo que, por ser o controlC+controlV da mamãe, e, portanto, uma verdadeira d'Amore, tem uma personalidade, digamos, particularmente acentuada (rsrsrs), que faz um contraponto à sua amável doçura, reservada a poucas santas criaturas; eu sou uma dessas privilegiadas, e de camarote! Ela é minha melhor parte, o grande legado que deixarei quando partir para a Pátria Celeste. No final, apesar de mim, ela se sai muito bem naquilo que ela empreende. Sem falar em sua compaixão pelos que sofrem e seu amor pelo Criador; isso me deixa orgulhosa e comovida. Sempre. Mutatis mutandis, meu marido já havia me dado mais um presente dias atrás. Não temos o hábito de trocarmos presentes exatamente nas datas padronizadas. Às vezes, nos presenteamos sem razão, sem data, apenas porque calhou de estarmos na hora certa no lugar certo... LOL! Até porque tudo o que ele e Carla fazem por mim, no dia a dia, é um presente! O cuidado, a preocupação comigo. O simples fato de ele ter que sair para trabalhar, faça chuva ou faça sol, estando bem ou mal disposto, no calor estafante e estenuante que faz em nossa cidade ou nos dias mais gelados... é um presente particular, porque ele, porque me ama, não reclama nunca disso. E nunca me cobra por isso. A não ser brincando, e essa é a melhor faceta dele, que nem todos conhecem. No fundo é um grande pândego! E foi esse seu jeitinho - um misto de seriedade e maturidade com fanfarronice e leveza d'alma - que me conquistou e tem alegrado meus dias desde então. Nos momentos mais difíceis, tem sido a minha rocha, meu porto seguro. Eu sei que posso contar com ele. Isso dá uma paz na alma... Claro que defeitos ele precisa ter, porque se não seria... incrível! De inacreditável mesmo! Demora séculos para fazer aqueles pequenos reparos necessários na casa, ou para comprarmos uma cômoda nova (a televisão nova sai mais rápido... rsrs). Aquela eterna bagunça de roupas largadas por aí, e as montanhas de louça suja que sobram quando prepara algum prato particularmente interessante que ele resolve fazer. Me pedir um remédio para dor de cabeça apenas quando a dor já é insuportável. Ser introvertido demais, em contraposição à fanfarronice dele... Mas qualquer defeito que possa ter se torna secundário e "desimportante" por causa de sua dedicação e de seu amor. Um amor no verdadeiro sentido, feito de ações, mais do que palavras. Depois de tantos elogios a meus dois amores, voltemos a meu aniversário, não? LOL!

Aqui uma fatia com um extra de creme de chocolate!
À noite pretendíamos jantar fora, eu e meu marido, mas o temporal que caiu nos fez preferir ficarmos em casa, até para poder fazer um bolo para amanhã, a pedido de Carla. Amanhã, por ser domingo, podemos nos alegrar com pequenas comemorações, uma vez que no domingo não se deve fazer penitências, porque é o dia do Senhor, é sempre um dia de festa! Isso vale também para os principais dias santos da Igreja. 

Assim, preparei para amanhã um bolo chiffon com cobertura e recheio de creme de chocolate, banhado com um pouco de licor de chocolate com avelã, porque sempre aparece alguém que lembra de meu aniversário e vem, afetuosamente, me cumprimentar! 

A receita é uma mistura de duas que encontrei em um dos meus livros de receitas: O Grande Livro de Receitas de Claudia. Peguei a receita de "bolo de chiffon de nozes" (pag. 160), mas sem as nozes, porque não tinha na dispensa (fica para uma próxima vez) e de "creme de chocolate para recheio e cobertura" da receita de "bolo cetim de chocolate" (pag. 267), que executei fielmente. Ficou muito bonito de se ver. Amanhã saberemos se ficou bom também! As fotos e o "parecer" colocarei depois. Aqui estão as fotos! (editado dia 24/03/2013)

Acabo de publicar as receitas do bolo chiffon e do creme de chocolate, em seguida publicarei a do bolo cetim de chocolate. Aguardem!


Giulia d'Amore di Ugento


PS: Publicado no domingo, 24, porque, por causa do temporal, desligamos os aparelhos eletro-eletrônicos da casa. À noite acabamos comendo mesmo um sanduíche. Para mim, o habitual X-frango... Aos 50 anos me encontro meio sem saber qual sabor é meu preferido, mas isso é assunto para outra conversa. Agora vou tentar responder a uma míriade de e-mails que sobram quando fico um dia sem acessar a internet... Um bom domingo a todos!


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