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sexta-feira, 17 de junho de 2016

A PEQUENA VIRTUDE DA GRATIDÃO - Parte 1




A PEQUENA VIRTUDE DA GRATIDÃO



(excertos do Livro: “As pequenas virtudes do Lar”, 
de Georges Chevrot)




PARTE 1



A pequena virtude da gratidão completa a primeira trilogia das virtudes do lar: a cortesia, o passar despercebido, e, agora, a gratidão. Não custa apagarmo-nos diante dos outros quando pensamos em tudo o que nos dão, e o nosso agradecimento por eles se manifesta tratando-os com delicadeza e cortesia.


O filho ingrato que foge da casa paterna batendo com a porta, o pai despótico que faz da mulher e dos filhos uns escravos, são monstruosidades. Esquecer-se dos serviços que os outros nos prestam, ou pelo menos o mau hábito de nunca lhes manifestar nosso agradecimento e etc., são defeitos lamentáveis que convém opor a pequena virtude da gratidão.



Se, por um lado, esperamos em vão o agradecimento de pessoas a quem ajudamos à custa de verdadeiros sacrifícios, por outro, há pessoas por quem fizemos muito menos e que muito tempo depois ainda continuam a lembrar-se dos favores recebidos e não param de pensar em novas maneiras de nos mostrar a sua gratidão. E acontece também que nos empenhamos em agradecer a um desconhecido um favor ocasional, e nem parecemos perceber os serviços cotidianos que nos prestam os nossos familiares. 


Serão essas gentilezas algo inteiramente natural, quando praticadas por eles? Talvez sim, mas também deveria sê-lo o manifestar-lhes que somos sensíveis a elas.


Se, por um lado, esquecemos uma amabilidade que tiveram conosco, como nos lembramos de uma falta de atenção ou de uma palavra que nos feriu! Diz um provérbio: “A lembrança do mal tem vida longa, a lembrança do bem logo passa.” E como sabemos também recordar aos outros os favores que lhes prestamos ou o esforço que fizemos para ajudá-los! A memória dos serviços prestados é mais persistente que a dos benefícios recebidos. A vaidade sabe falsear muito bem as perspectivas.


É, sem dúvida, muito menos grave que as nossas ingratidões procedam de uma cócega do amor próprio do que da falta da afeição por aqueles que nos amam; mas seria muito melhor que a nossa afeição fosse suficientemente forte para preservar sempre em nós o espírito de gratidão. É necessário, pois, combater o amor próprio e começar a fazê-lo o quanto antes.




Continua...


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