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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Da necessária uniformidade da nossa vontade com a vontade de Deus









"Toda a nossa perfeição consiste em amar ao nosso amabilíssimo Deus. "A caridade é o vínculo da perfeição" (Coloss. III.4) E toda a perfeição do amor de Deus consiste em unir a nossa vontade com a Sua santíssima vontade.

"O principal efeito do amor, diz São Dionísio, é unir a vontade daqueles que se amam de maneira que se torne uma e a mesma vontade." Por conseguinte, quanto mais uma pessoa está unida com a vontade divina, maior será o seu amor. 


Penitências, meditações, comunhões e obras de caridade, praticadas para com o nosso próximo, são de certo agradáveis a Deus, mas quando? Quando estas obras são feitas em conformidade com a Sua vontade; mas quando elas não se praticam pela vontade de Deus, não só lhe são desagradáveis, mas odiosas e merecedoras unicamente de castigo.

Como podem nossas ações promoverem a glória de Deus se não forem conformes ao seu divino agrado? Aquele que trabalha segundo a sua própria vontade, e não conforme a vontade de Deus, comete uma espécie de idolatria, porque em lugar de adorar a vontade divina, adora de alguma maneira a sua própria.

Tem sido sempre este o fim que os Santos todos têm levado em vista: a conformidade com a vontade de Deus, conhecendo muito bem que nisto consistia a pureza da alma.

Santa Teresa de Jesus dizia: "Tudo o que se deve procurar no exercício da oração, é a conformidade da nossa vontade com a vontade divina, tendo por certo, que nisto consiste a maior perfeição. Aquele que for mais superior nesta prática, receberá maiores mercês de Deus e fará os maiores progressos no caminho da perfeição." 

Davi sempre estava pronto a abraçar a divina vontade, como ele mesmo declara: "O meu coração está pronto, oh meu Deus! O meu coração está pronto." (Ps. LVI. 8.) E tudo quanto ele pedia ao Senhor era que lhe ensinasse a cumprir a sua divina vontade: "Ensinai-me a fazer a Vossa Vontade."

Aquele que entrega a Deus a sua vontade, entraga-lhe tudo. É isto só que Deus espera de nós: "Filho, diz Ele a cada um de nós, dá-me o teu coração." (Prov. XXIII.26) isto é, a tua vontade; nós, diz Santo Agostinho, não podemos oferecer a Deus coisa que mais agradável lhe seja, que dizer-lhe: "Senhor, tomai posse de nós: nós vos entregamos a nossa vontade, fazei-nos saber o que exigis de nós, e nós o cumpriremos."

A uniformidade quer que a vontade divina e a nossa sejam uma só: de maneira que não devemos desejar senão o que Deus deseja e quer. É esta a maior perfeição a qual devemos aspirar: este deve ser o objeto de todas as nossas ações, de todos os nossos desejos, meditações e orações.

Para isto devemos pedir o socorro do nosso Anjo da Guarda e dos Santos, nossos advogados, e sobretudo a proteção da Santíssima Mãe de Deus, a qual é a mais perfeita entre todos os Santos, e porque foi quem mais perfeitamente abraçou a vontade divina em todas as ocasiões."


Excerto adaptado do livro
 "Tratado da Conformidade com a Vontade de Deus"
por Santo Afonso Maria de Ligório.





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