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terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Será amor?







"Liberdade, que de crimes se cometem em teu nome", disse alguém!

Semelhante se poderia dizer: "Amor, quantos crimes se cometem em teu nome"!

Erradamente se arrogam o nome de amor essas relações criminosas que, afinal, não passam de uma caricatura ou de uma paródia aviltante do amor.

Não têm nem sombra de amor, nem de sagrado" São antes sentimentos profanos, ou melhor, profanados.


Esta miséria parece-se como esses produtos falsificados alemães "kamelote" como as finas e boas estofas. Este amor falsificado é como o tal champanhe moderno, em que entra tudo, menos o verdadeiro champanhe.

É preciso que nós nos convençamos de que estas relações degradantes, não só deixam de ser afeição verdadeira senão de que, se se refletir um pouco, supõem um desprezo recíproco.

"Aquela criatura nunca tivera dele senão os seus sentidos.. e uma paixão vil"! (Pe. Bourget. Détour de couer)

Tinha ele por ela: "o delírio da paixão e o fel do desprezo" (Pe. Bourget. Phys. de l'amour)


Quem fomenta relações ilícitas com uma cúmplice não tem direito para lhe dizer: "Eu amo-te". Haverá, acaso, amor verdadeiro, quando "só os sentidos nele tomam parte"?

Será possível amar realmente uma pessoa quando se lhe arruina a honra, a alma e quando se lhe é causa da condenação? e quando se lhe dá o direito de nos lançar em rosto o grito de Joana d'Arc, entre as chamas: "malvado, morro por tua causa!"

Nos jornais vem, por vezes, narrado o drama de dois amantes que se afogam, atados nos mesmos laços, depois de se haverem dito: "assim ficaremos sempre juntos, voltados um para o outro".

 A coisa é infelizmente mais verdadeira do que eles julgam. Hão de encontrar-se para sempre no inferno, onde, por toda a eternidade ficarão sempre "juntos voltados um para o outro". 

Oh! Como há de ser horrível para os dois cúmplices reconhecerem-se naqueles abismos, ao transporem os umbrais desta vida! 

Que raiva provarão quando escarrarem, um contra o outro, a cólera eterna"

É amor isto que assim termina em ódio?"




Excerto do livro "A grande guerra" - Padre J.Hoornaert


 
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