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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Sobre o Namoro Católico - Parte 1: O que se entende por namoro?



Salve Maria!

Atendendo a pedidos, e para melhor contribuir para a formação de nossos leitores, publicaremos uma série que tratará de um tema muito importante para os jovens católicos: o namoro.

O namoro católico é essencialmente diferente do namoro mundano. É um período para se conhecer as almas, os temperamentos, os defeitos e virtudes, e não os corpos uns dos outros.

É importante que os jovens se formem bem sobre este tema, a fim de que, mais tarde, não se exponham a perigos desnecessários, correndo o risco de ferir a pureza e a castidade, em troca de momentos passageiros que causam danos eternos.

Leiam com atenção os excertos que foram selecionados e que serão publicados semanalmente. Invistam tempo em sua formação pessoal, investiguem bem sua vocação: é a salvação das almas que está em risco.

Entrem em contato, caso tenham alguma dúvida ou sugestão sobre o tema.

Viva Cristo Rei!





"O Que se Entende por Namoro?


Entende-se por namoro o lapso do tempo que precede ao noivado, como entendimento prévio para o casamento.


Esta palavra, namoro, porém, não deixa de ser inconveniente em sua aplicação como errada em seu significado, seja entre a mocidade, seja entre a família, pois  em seu sentido moral, não é tão elevado nem corresponde à altura da missão do casamento.


Palavras mais Adequadas


A palavra mais delicada, mais fina e mais nobre, que deve ser usada nesse sentido é a palavra “pretendente”, por exemplo: fulano é pretendente de fulana; outra palavra, “simpatia”,como: tal rapaz simpatiza com tal moça; pode ser aplicada também a palavra “cortejar”, usada em várias nações, como por exemplo: Maurício está cortejando Isabel...

A palavra “namoro” soa mal entre gente fina e educada.

Fatores Primordiais


Dois fatores primordiais se apresentam diante dos jovens ao conceberem a ideia do namoro: A paixão e a razão.

A paixão é uma inclinação cega, movida pelo prazer e pelo gosto, e a razão é um ideal elevado para casar-se e cumprir uma missão divina na sociedade humana, constituindo uma família. A primeira  leva os pretendentes aos fracassos, e a segunda  os leva ao bem-estar da vida e ao cumprimento do dever. Pois, neste sentido deve-se seguir as luzes da razão e vencer as inclinações naturais da paixão.


Excerto do livro "O namoro!!! Grito de alarme"

Pe. Elias Maria Gorayeb




O que é o namoro?


Certo autor, querendo explicar em que consistia o namoro, começou por dizer o que ele não era:

·          Namoro não é o recurso mais eficaz contra a monotonia, a chateação, porque para isso existem remédios especiais mais baratos, com mais garantis e mais agradáveis.
E sobre esse ponto acrescentava: “se te aborreces, pelo amor de Deus, não recorras ao amor artificial porque, como o cristal, o aço e o alcantil artificiais, é tudo mentira e se acaba logo…”

·     Namoro tampouco é o prêmio que se dá aos jovens aprovados no vestibulares. Esta aprovação dá o direito ao novo universitário de reclamar do irmãozinho que chateia porque quer jogar com ele, – “que praga que você é, não te metas com os grandes”, ou para a avó que o olha abobada e orgulhosa – “a Faculdade é uma chateação”, porém não concede o direito de ter uma noiva no sentido verdadeiro da palavra.
Normalmente o que acontece é que ele ou ela se “estupidificam” pensando o dia inteiro um no outro, respondendo à mãe com monossílabos quando esta lhes pergunta algo. Ah! Humm! Riem às gargalhadas com as palavras do príncipe encantado que lhes chegam por meio daquele aparelhinho chamado telefone que concentra sua atenção durante muito de seu tempo.

·     O namoro também não é um castigo de Deus para os que não conseguem passar no primeiro ano de faculdade. Deus castiga os vadios, mas nunca tão duramente. Se não foi aprovado no primeiro ano, tenha piedade de si e recorra ao estudo…, dizia o autor.

·     O namoro, concluía ele, é algo como um contrato entre um rapaz e uma moça que pretendem fazer uma sociedade, edificar/comprar/alugar uma casinha/apartamento, enchê-las de filhos e complementar-se como as duas metades de uma laranja (em São Paulo: como a panela e sua tampa; como a mão e a luva) por “secula/seculorum“.

A coisa é séria. Podemos dizer que o namoro é um estado preliminar ao matrimônio, uma familiaridade e conversação contínua entre um homem e uma mulher a fim de preparar-se para um futuro casamento.”


Excerto do Pequeno Catecismo do Namoro
Pe. Ricardo Olmedo – FSSPX


(continua...) 



Leia mais:

Pequeno Catecismo do Namoro
Sê Puro, Jovem!
Oração antes do namoro
O uso do cordão de São José




 
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